A
internet das coisas (IoT) está cada vez mais presente no dia das pessoas e
empresas, diversos mecanismos já estão sendo utilizados e desenvolvidos. Sensores,
por exemplo, são as pequenas partes de sistemas que são extremamente úteis na
automação industrial. A integração desses apetrechos na rotina das pessoas, como
carros conectados, dispositivos residenciais e mesmo o EDYN, citado em outro
post, que é focado na efetividade da manutenção das plantações, melhoram a
qualidade de vida dos cidadãos. Contudo esses avanços trazem desafios e nosso
objetivo nessa postagem será falar sobre os de segurança.
É notório que o terrorismo cibernético tem aumento ano
após ano, em 2017 a revista Época Negócios, publicou uma matéria afirmando que
aquele era o ano de ataques cibernéticos, diversos computadores de diversas
pessoas, dentre estes famosos, foram infectados com um Malware que “sequestra”
arquivos, e para que estes fossem liberados era necessário fazer um pagamento.
Obviamente que esses crackers (pessoas que quebram sistemas de segurança) não
deixariam os sistemas integrados da IoT livres de seus ataques.
Imaginando um caso hipotético em que carros autodirigidos
se comunicassem com um sistema interligado de celulares, outros carros,
câmeras. Isso não é mais apenas uma hipótese, afinal projetos ambiciosos, e que
estão dando certo, são os diversos carros da Google, com ênfase no que é
autodirigido e não possui volante. Possuindo espaço para apenas dois
passageiros e com funcionamento que parece ser o mais simples possível: “basicamente,
você precisa entrar no carro, apertar um botão e dizer para onde quer ir. O
carro começará a andar sozinho e mostrará o trajeto em uma tela no painel”,
dessa maneira o Tecnoblog descreve o sistema. Ele possui uma velocidade
limitada em 40 Km/h, mas são apenas o início dos testes, como você pode ver
abaixo:
Diversos desses carros estão sendo desenvolvidos e tem como objetivo, diminuir o caos no trânsito e dar uma maior segurança aos passageiros. Se por algum motivo essa rede ficar vulnerável por alguns instantes ou um cracker conseguir invadi-la, ele poderia enviar falsas informações sobre o fluxo de carros no trânsito para irritar ou “trollar” alguém, isso aconteceria na hipótese menos agressiva, porém na pior das hipóteses esse cracker poderia causar acidentes de trânsito, resultando em feridos ou mesmo mortos. Além disso como esses dispositivos estariam conectados com outros o invasor poderia ter acesso a diversos outros sistemas ou mesmo informações.
Por isso devemos concluir que para melhorarmos a segurança nessa área precisamos, primeiramente, de profissionais extremamente capacitados que possam criar sistemas de criptografia firmes e de difícil invasão, isso requer o interesse de diversas partes, programadores, plataformas de ensino, empresas e os usuários, estes que por sua vez devem tomar suas próprias medidas de segurança, fazendo backups dos arquivos, criando senhas complexas e instalando aplicativos de proteção.
REFERÊNCIAS:
INTERNET DAS COISAS
(IOT) E SEUS DESAFIOS DE SEGURANÇA: Disponível em: http://www.proof.com.br/blog/iot-internet-das-coisas-desafios/;
Acesso: 07/05/2018 às 00:31.
Retrospectiva 2017: o
ano dos ataques cibernéticos: Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2017/12/retrospectiva-2017-o-ano-dos-ataques-ciberneticos.html; Acesso: 07/05/2018 às 00:33.
Segurança: um enorme
desafio para IoT: Disponível em: https://canaltech.com.br/seguranca/seguranca-um-enorme-desafio-para-iot-86152/;
Acesso: 07/05/2018 às 00:34.
Google mostra novo
carro que dirige sozinho e não tem volante: Disponível em: https://tecnoblog.net/157344/google-carro-autonomo-anuncio/;
Acesso: 07/05/2018 às 00:35.
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